Diabetes consiste em um conjunto de distúrbios metabólicos caracterizado pelo aumento da glicemia sanguínea. O diabetes mellitus (DM) ocorre pela deficiência na produção ou na ação da insulina, o que pode ocasionar complicações a longo prazo. Pode ser classificado como:
- Diabetes Mellitus Tipo 1 - Ocorre quando o próprio sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta do pâncreas, levando a pouca ou nenhuma liberação de insulina. Corresponde a 5 a 10% dos casos de diabetes Mellitus e geralmente é diagnosticado na infância e adolescência.
- Diabetes Mellitus Tipo 2 - Acontece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina produzida, ou quando a produção de insulina é insuficiente para controlar a taxa de glicemia. Corresponde a 90% a 95% dos casos de diabetes. Pode ser diagnosticada em qualquer idade, mas geralmente manifesta-se em adultos após os 40 anos.
- Pré-Diabetes - O termo "pré-diabetes" é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para o diagnóstico de diabetes tipo 2. Nesta fase, existe a possibilidade de reverter ou retardar a evolução da doença através da mudança de hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos.
Existem também outros tipos de diabetes, menos comuns como LADA (Diabetes auto-imune latente do adulto) e MODY (Maturity Onset Diabetes on youn).
O diabetes é um importante e crescente problema de saúde pública em todo o mundo. Em 2015 a Federação Internacional de Diabetes (IDF) estimou que 8,8% da população mundial com 20 a 79 anos de idade (415 milhões de pessoas) viviam com diabetes. Nesta estimativa o Brasil esteve como o quarto país em número de pacientes diabéticos, com 14,3 milhões de pessoas. Se as tendências atuais persistirem, em 2040 a estimativa é que no Brasil este número cresça para 23,3 milhões.
O aumento da prevalência do diabetes está associado a diversos fatores, como: rápida urbanização, transição epidemiológica, transição nutricional, maior frequência de estilo de vida sedentário, maior frequência de excesso de peso, crescimento e envelhecimento populacional e, também, à maior sobrevida dos indivíduos com diabetes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a glicemia elevada é o terceiro fator, em importância, da causa de mortalidade prematura, superada apenas por pressão arterial aumentada e uso de tabaco.
Essa patologia muitas vezes, se mantem silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas. Por este motivo a avaliação médica periódica associada ao monitoramento laboratorial é de suma importância para garantir o diagnóstico precoce, início do tratamento e diminuição das complicações que podem resultar desta patologia.
O diagnostico laboratorial de diabetes é feito comumente com a dosagem de glicose em jejum, Teste Oral de Tolerância à glicose (TOTG) e hemoglobina glicada. Já o monitoramento da eficácia do tratamento pode ser feito com a realização dos exames de glicose pós prandial, frutosamina e hemoglobina glicada.
O Laboratório Santa Cecília realiza todos estes exames diariamente, utilizando tecnologia de ponta e métodos certificados por controles de qualidade internos e externos e pelas normas ISO 9001 e ONA, o que garante resultados precisos e exatos. Consulte seu médico e procure o laboratório para fazer um Checkup e saber com segurança como está sua saúde.
Fonte: Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018